Acho que depois de quase um ano utilizando o Omakub, e mais que isso, utilizando Linux como meu OS principal, valem algumas considerações:
Eu poderia editar o meu post antigo com as minhas observações, mas vou deixar eles originais como fontes de referência
- No post anterior eu deixo a entender que os MacBooks (na verdade eu queria dizer macOS) oferecem mais produtividade que os ambientes Linux. Hoje eu penso exatamente o contrário e tenho certeza de que o ferramental para o desenvolvedor é maior e mais fácil de usar nos ambientes Linux. Um exemplo é usar soluções como Docker e Podman. Estudando mais sobre como cgroups e namespaces funcionam, é um pouco decepcionante usar ambientes que não sejam de fato rodando Linux (kernel como principal, sem virtualizações para isso).
- Quando eu falo em “capacidades Unix-like”, na verdade o correto seria dizer compatível com POSIX.
- Não consigo imaginar mais trabalhar em um ambiente que não seja configurado de forma automatizada. Tive a infelicidade de perder dois SSDs recentemente, curiosamente das duas máquinas que tenho (meu notebook e no meu desktop) e voltar a atuar foi extremamente rápido, basicamente subir o SO em um SSD novo e rodar o setup do Omakub. A velocidade e padronização é muito significativa e reforça a ideia das máquinas serem apenas ambientes transientes - todos os dados importantes estão seguros e armazenados em outros repositórios como cloud storage, NAS, serviço de git, ou algo do tipo.
- Minha experiência no passado com Rails e agora com o Omakub só reforça a necessidade de padronizarmos e simplificarmos como algumas coisas devem ser feitas. Meus dois ambientes, tanto desktop quanto laptop são exatamente iguais em interface e software instalados. Não seria fácil fazer isso manualmente.
- Acredito que toda empresa que tenha times de dev precisa de um scripts similar ao Omakub. Se usá-lo diretamente é algo que possa trazer riscos, que seja adaptado e mantido por uma comunidade interna.